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Você é um chefe ou um líder?
Ao longo da minha carreira como gestor os melhores resultados vieram a partir do momento que confiei nas equipes e dei autonomia para, dentro de suas responsabilidades, executarem e proporem novas ideias sobre suas tarefas e processos e até mesmo desafiá-los pensando em melhoria contínua. O salto de qualidade das entregas foi excepcional. No início não foi fácil para eu virar a chave já que tinha vindo de funções operacionais até assumir uma posição de gestão, não foi fácil desapegar e entender que meu papel agora era outro... deveria existir um OLX para este tipo de coisa! O desapego do “eu sei como faz, então faça assim”.
Eu já tive chefes e pares muito centralizadores, fazendo micro gerenciamento e com baixa confiança nas equipes e coisas que percebo em comum são:
- Equipes altamente desmotivadas
- A pessoa acreditar que vai perder poder se não agir desta forma
- Que se deu certo até hoje assim, então é o melhor jeito
- Que vai perder relevância dentro da cia. e,
- Que vai trabalhar menos e correr o risco de perder o emprego.
Estes pensamentos não poderiam estar mais equivocados. Primeiro que dando autonomia e confiando nas equipes você provavelmente deixará de ser visto como chefe e sim será visto como líder, as pessoas vão querer estar com você e assim você ganha poder e não o contrário, aumentando também sua influência e relevância e como líder você não trabalha menos, você assume muitas outras responsabilidades que vão precisar de seu foco total, ou seja, se você além de assumir essas novas responsabilidades ainda fizer micro gerenciamento a coisa, como dizem, “vai dar ruim”.
Autonomia gera uma equipe empoderada e altamente motivada. Uma das minhas maiores satisfações foi receber de membros de equipes que liderei feedbacks de que a autonomia transformou a carreira deles, pois, se sentiram valorizados e muito mais responsáveis pelas metas e resultados, além de se sentirem à vontade em propor mudanças em tarefas ou processos que não viam valor. Os feedbacks honestos e respeitosos também são muito importantes para as pessoas, muitos reclamam que não sabem o que os seus gestores pensam ou esperam deles... E dar feedback não precisa ser só um processo formal, você pode fazer isso a qualquer momento, inclusive tomando um café e não esqueça também de pedir feedback. As nossas atitudes como gestores influenciam as equipes e escutá-las é fundamental para entender se precisa fazer algum ajuste da rota.
Então se posso deixar uma dica é que pratique a autonomia e a confiança, não estou dizendo aqui que as pessoas devem ter liberdade ilimitada, mesmo porque temos questões éticas e de compliance que devem ser respeitadas, mas que tenham uma autonomia operacional e que suas ideias e sugestões sejam ouvidas, isso transformará sua boa equipe em uma excepcional!
Honiki® Consultoria
Gestão de Projetos = Comunicação!
O óbvio precisa ser dito! Eu sempre insisti com as equipes que trabalhei neste ponto e por quê? Bom, vamos a brincadeira do quem nunca e quem já sofreu com isso tome um shot de café.
- Quem nunca se frustrou ao ir para uma reunião e ao expor uma fase de entrega do projeto ser bombardeado de perguntas sobre dúvidas que você acreditava serem muito básicas e não alinhou antes?
- Quem nunca subestimou um stakeholder que será impactado e que pode gerar um grande retrabalho e consequente atraso no cronograma ou custos adicionais?
- Quem nunca foi surpreendido por um risco que não foi mapeado por justamente não envolver todos os impactados pelo projeto?
Enfim, vou parar por aqui porque já gabaritei e se tomar mais uma dose de cafeína não durmo por uns 3 dias.
O ponto é que independente da metodologia que está utilizando para gerenciar um projeto, seja uma tradicional como o PMO ou ágil como o SCRUM, você como gestor precisa se comunicar muito bem e além disso fazer com todos os envolvidos se comuniquem também. Seguir apenas a metodologia e acreditar que tudo vai se encaixar é pura ilusão.
Um projeto é um corpo estranho na estrutura de uma empresa e como tal vai gerar conflitos, desconfianças e talvez até boicotes e você precisa estar muito atento a isso e se comunicar é fundamental para mitigar os riscos de insucesso. Inclusive não menospreze, eu na verdade incentivo, as conversas no café, no almoço, naquele encontro casual nos corredores, eu já “pesquei”, resolvi e decidi muitas coisas nestas conversas que depois são formalizadas, porém este bate-papo fora das reuniões formais funcionam muito bem, se está tendo dificuldade com alguém a chame para um café e a escute porque a comunicação também passa por ter empatia pelas pessoas ou áreas que serão impactadas e elas precisam ser ouvidas, o que elas dizem tem muito valor e pode evitar muito ruído desnecessário.
Veja, você como gestor de projeto é o elo entre as várias áreas envolvidas, não tem como ser diferente, você é realmente quem transita e faz todos conversarem e propõe soluções para conflitos, ou seja, se você não gosta de gastar saliva, conversar, ouvir, inclusive críticas, eu sugiro que procure outra área, a gestão de projetos não é para você. As metologias são muito importantes e devem ser utilizadas, elas agregam muitos anos de experiência, mas tudo só faz sentido se souber se comunicar e fazer a informação fluir de forma clara, transparente e sem vieses o que nos leva ao título “Gestão de Projetos = Comunicação!”.
Honiki® Consultoria
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Corra o time de Qualidade vem aí!
A hilária capa do livro de charges do Dilbert ilustra bem como infelizmente muita gente ainda vê Qualidade.
Tradicionalmente é vista como uma área de auditoria, responsável por garantir que as normas e padrões sejam cumpridos e, portanto, a que aponta o dedo para os erros e culpados, um infeliz viés. No entanto, esse papel é limitado e não reflete todo o potencial da Qualidade como uma abordagem estratégica para garantir a eficiência, excelência nos processos e a satisfação dos consumidores.
Uma das vantagens imediatas da abordagem estratégica da Qualidade nas indústrias é a redução de custos. Ao identificar as falhas e problemas nos processos produtivos, é possível eliminar as perdas e desperdícios, otimizando recursos, processos e reduzindo o tempo de produção e, consequentemente, a rentabilidade da empresa. Em empresas globais com diversas plantas pelo mundo que inclusive competem entre si, manter alta produtividade e custos baixos mantém sua competividade e sobrevivência dentro do grupo.
Aqui é onde eu queria chegar. Qualidade, como área, deve se estruturar e fazer um trabalho de engajamento para que as outras áreas e times de produção a vejam como parceira na solução de problemas além de uma importante ferramenta para a inovação e melhoria contínua e não uma causadora de retrabalho.
O melhor indicador de que a Qualidade ganhou este status é quando é ativamente procurada pelas áreas para discutir processos a ajudar na busca de soluções para assuntos complexos que exijam conhecimento técnico e inovação.
Qualidade como um ponto de convergência entre os diversos departamentos como a produção, planejamento, produto, compras, marketing, entre outras, traz um enorme ganho para a cia porque, além do que já falamos, o amadurecimento do processo da gestão de Qualidade traz prevenção e discussões de como se evitar desperdício na cadeia saindo de uma forma reativa para uma proativa de trabalho integrado.
Quando falamos de Qualidade logo vem à cabeça o consumidor final que obviamente é o fator mais importante, porém é somente parte da equação, o meu ponto de atenção aqui é como a área de Qualidade é fundamental para suportar um processo produtivo mais eficiente, com menor custo por evitar desperdícios e claro que com a melhor qualidade dentro das especificações determinadas pelo time de desenvolvimento de produto que traduz as necessidades do consumidor.
Qualidade funcionando como parte integrante do ciclo de vida de um produto influencia toda a cadeia gerando cada vez mais consciência sobre sua importância uma vez que vai ouvir, vai calçar o sapato do outro recebendo diversos feedbacks que retroalimentam o processo de gestão da qualidade gerando melhoria contínua.
Uma vez que implemente um processo de gestão de Qualidade integrado de fato na cadeia, ninguém, eu garanto, ninguém mais vai correr de você gritando... Cuidado o time de Qualidade vem aí!
Honiki® Consultoria
IA e Procurement
É inevitável pensar em como a IA irá afetar as empresas e quando digo afetar é positivamente. A IA interpreta um comando e devolve um conteúdo baseado no que ela “aprende” e tem maravilhado o mundo. O assunto possui infinitas opções, mas minha intenção aqui é imaginar algumas aplicações dentro de Procurement.
As empresas possuem gestores que consomem materiais ou serviços contratados por Procurement. Após a implementação, geralmente é difícil o gestor levantar informações de utilização dos contratos, quem trabalha ou já trabalhou com ERP sabe, eles são ótimos na gestão dos processos, mas não são amigáveis para gerar relatórios gerenciais, muitas vezes é necessário um trabalho adicional grande com a utilização de outras ferramentas para que se tenha o nível de qualidade desejado e exigem um certo conhecimento técnico.
Agora imagine o gestor ter disponível um assistente virtual onde possa digitar um comando e ter respostas rápidas e assertivas sobre seus contratos. Vamos a um exemplo:
O gestor precisa analisar o orçamento de seu departamento para preparar o exercício do próximo ano e quer ter detalhes dos contratos que utiliza.
Gestor: me informe quais contratos estão ativos no centro de custo XYZ001
Assistente: ok, encontrei 2 contratos ativos no centro de custo informado, são eles: 1) ACME e 2) KPTO
Gestor: me retorne uma tabela com os valores já pagos por mês para cada fornecedor faça uma média mensal do valor consumido de cada contrato e projete até o fim da validade de cada um comparando com o valor total estimado para cada fornecedor.
Assistente: análise
1) ACME 2)XPTO
Jan 1.000 700
Fev 1.300 800
Mar 1.550 900
Total Projetado 1) 11.700 2) 7.200
Total Contratado 1) 10.000 2) 7.200
Diferença 1) -1.700 2) 0
De uma forma rápida o gestor obtém informações dos contratos e tomar decisões rapidamente. No exemplo o contrato da ACME está com um consumo acima do estimado e vai exigir uma análise do porque e se há necessidade de um aditivo contratual ou se há um uso indevido ou cobrança indevida. Geralmente as informações estão espalhadas e é necessário consultar o centro de custo, resgatar o contrato, planilhar os valores, fazer os cálculos até chegar na resposta, isso consome tempo e recursos que estão cada vez mais raros.
Pelo lado de Procurement a ferramenta vai poder dar insights e informações para embasar as estratégias de sourcings, informações sobre consumo versus demanda contratada, análise de custos, de inflação interna da empresa, melhor forma de abordar o mercado, enfim as possibilidades são imensas.
Eu prevejo um futuro incrível com este tipo de ferramenta disponível nas empresas e Procurement pode ser o catalizador oferecendo esse serviço aos seus clientes internos, aumentando ainda mais seu engajamento e sendo vista também como uma área inovadora em seus processos.
Este é apenas um exemplo da infinidade de possibilidades.
Estou torcendo pra isso chegar logo!
Honiki® Consultoria